O COMPILADO: estratégia é rock, crescimento é jazz
Sua opiniews semanal, toda segunda às 8:08
Olá, Mavericks!
A semana foi intensa no mundo dos negócios e do marketing, e nada melhor do que um compilado afiado para te deixar por dentro das discussões mais quentes.
Prepara o café (ou o vinho, dependendo da hora) e vem com a gente para uma rodada de insights que vão mexer com sua visão estratégica!
Vamos juntos analisar as provocações que rolaram nos últimos dias!🔥
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📌 SUA LEITURA DE HOJE
🌟 Opinião de Destaque: Como a visão distorcida de Go-To-Market pode sabotar o seu crescimento antes mesmo do lançamento.
📊 Estratégia e Planejamento: Do branding ao ICP, frameworks e métricas para jogar o jogo de gente grande.
🚀 Futuro dos Negócios: As armadilhas do "growth hacking" e o futuro invisível do SEO técnico.
🎯 Experiência do Cliente: Engajamento real não se constrói com pipeline, e sim com jornada contínua.
💡 Liderança e Gestão: Como líderes visionários (ou a falta deles) moldam o sucesso — ou o caos — das equipes.
📌 Nesta edição, opiniões de:
Amanda Tassitano, Elena Jasper, Graham Robertson, Douwe Wester, Phil Gamache, Adam Lasky, Max Ribeiro, Justyna Ciecierska, Igor Makarov, Gianfranco Cuzziol, Kevin Goodwin, Vitor Peçanha, Vinicius Ribeiro Lima, Lucas Yokota, Liam Moroney, Jacalyn Beales, Thiago Henrique Fagundes, Nicole Negredo, Ritchie Mehta
🌟 OPINIÃO DESTAQUE ————————————--
GTM: ESTRATÉGIA OU APENAS MAIS UM DESESPERO? — com opinião de Amanda Tassitano
"GTM é a estratégia que impede que você invista milhões pra descobrir depois que estava vendendo um erro bem embalado."
Amanda Tassitano não economiza na provocação — como bem gostamos. No post que que escolhi como destaque da semana, ela faz uma crítica instigante ao que virou o modismo, segundo ela, de "Go-To-Market" no Brasil: uma sequência de checklists e automações que se preocupam mais com "fechar logo a lista" do que em validar se o aquilo tudo deveria existir da forma que está.
Enquanto muitos vendem "engenharia de crescimento" como solução definitiva, Amanda nos lembra que GTM de verdade nasce no campo da estratégia, conectando produto, mercado e posicionamento antes da primeira campanha sair do forno. E aqui vai o apito que estridente: confundir "Go-To-Market" com "Go-To-Sales" é como dar um “presente de grego” — todos podem e irão admirar mas sem dúvida tem algo errado pronto para acontecer.
Esse insight me parece ir além do marketing: é aquela pulga atrás da orelha de quem quer evitar que qualquer investimento se torne mais arriscado do que precisaria.
➡️ Insights principais:
1. GTM estratégico começa antes do produto estar pronto — não depois.
2. Automação sem validação de mercado é ilusão de eficiência.
3. O título não define a função: sem execução estratégica, PMM vira apenas um cargo decorativo
✍ Leia o post de Amanda Tassitano – "GTM não é atalho, é estratégia" e comente!
📊 ESTRATÉGIA E PLANEJAMENTO ———————
A nova arquitetura do crescimento: frameworks são o novo rock'n'roll
Em marketing, como na música, o segredo não é só quem toca — é como a banda se conecta, evolui e entrega algo que o público queira ouvir de novo e de novo.(ou no nosso caso, canais e budget e vendas consistentes)
Se montar sua estratégia parece simples demais, cuidado: talvez você ainda não tenha percebido que falta a parte mais difícil — fazer tudo isso funcionar de forma coesa antes que você perceba que cada um estava tocando uma música diferente.
Com opiniões de Douwe Wester, Elena Jasper, Gianfranco Cuzziol, Graham Robertson, Igor Makarov, Justyna Ciecierska, Lucas Yokota, Max Ribeiro, Phil Gamache, Vitor Peçanha e Vinicius Ribeiro Lima
“Upper-funnel campaigns suffer most from broken attribution. Visit scoring captures the value even when users switch devices or convert later." — Phil Gamache
Por trás dos dashboards coloridos e buzzwords, o que move as grandes decisões ainda é uma velha sabedoria repaginada: conectar propósito, execução e consistência.
Quando Graham Robertson nos provoca com "When marketers don’t dig into analytics, they default to gut feels," a mensagem é clara:
Sem analytics de verdade, sobra espaço para aquele bom e velho 'acho que vai funcionar'.
E em um cenário onde cada ponto de contato importa, autores como Phil Gamache, Gianfranco Cuzziol e Douwe Wester mostram que medir, ajustar e entender o cliente é mais importante do que improvisar apostas.
Enquanto isso, Igor Makarov e Max Ribeiro reforçam que o crescimento real depende menos de fórmulas mágicas e mais de frameworks validados, como ABM alinhado a GTM e o incansável processo de encontrar o message-market fit que se mostra um indicador do quase utópico product-market fit.
Para aqueles que ainda tratam branding como “custo” ou “luxo”, Elena Jasper e Justyna Ciecierska lembram que estratégia boa é a que constrói memória de marca antes mesmo de gerar leads — porque no final do dia, ninguém compra aquilo que esqueceu.
E o incômodo vem de nomes como Vitor Peçanha e Vinicius Ribeiro Lima: dobrar o orçamento sem dobrar a inteligência só acelera o caminho para a estagnação. Não é questão de tocar mais alto no Lollapalooza — é saber se o delivery ainda faz sentido para quem está ouvindo.
➔ Insights principais:
Medições relevantes e frameworks sólidos são o novo superpoder estratégico.
Message-market fit é tão importante quanto product-market fit para escalar.
Branding é a infraestrutura (quase) invisível que sustenta o crescimento de longo prazo.
📖 LEIA A OPINIÃO COMPLETA:
🔗 Douwe Wester: "ICP desalinhado é sintoma"
🔗 Elena Jasper: "ESOV ainda importa"
🔗 Gianfranco Cuzziol: "Medir é multiplicar"
🔗 Graham Robertson: "Decisão baseada em dado"
🔗 Igor Makarov: "Conquiste o message-market fit"
🔗 Justyna Ciecierska: "TOFU é branding"
🔗 Lucas Yokota: "Branding é performance"
🔗 Max Ribeiro: "ABM sem GTM é perdido"
🔗 Phil Gamache: "Visit scoring além do ROAS"
🔗 Vitor Peçanha: "Eficiência sem eficácia mata"
🔗 Vinicius Ribeiro Lima: "Top of funnel é crescimento"
🚀 FUTURO DOS NEGÓCIOS ———————————
Sustentabilidade estratégica é ir além dos atalhos
Falar sobre o futuro dos negócios às vezes soa como um TED Talk infinito sobre "a próxima grande tendência" — até parece fácil, né?
Mas quem vive no front sabe: o futuro não é para quem decora buzzwords, é para quem entende que crescer exige mais do que dados, IA e hacks de ocasião.
Em outras palavras: entender que a operação também precisa conseguir entregar o esperado. 🚀
Com opiniões de Liam Moroney e Adam Lasky
“We should not need randomized control trials to prove that brand awareness matters." — Liam Moroney
Liam Moroney entra com os dois pés na porta para questionar o mantra da obsessão por dados a qualquer custo.
Se depender de alguns "GTM Engineers" por aí, o futuro seria só um monte de tabelas, testes A/B e dashboards brilhando em neon — sem ninguém cuidando de construir valor real.
Quando Liam diz que não precisamos de provas estatísticas para saber que branding importa, ele está resgatando um fundamento que muita startup esqueceu no armário junto com o uniforme de Happy Hour.
Enquanto isso, Adam Lasky faz o trabalho sujo que poucos querem olhar: o futuro digital não se constrói apenas com growth hacks e IA.
O SEO técnico — aquela infraestrutura invisível que quase ninguém quer discutir — é o que garante que sua marca sequer exista nas buscas.
Sem ele, todo esforço de marketing pode virar um grito no vazio da internet.
O recado?
O futuro dos negócios é para quem tem coragem de apostar no básico bem feito — antes de sair perseguindo a próxima buzzword como quem caça Pokémons.
➔ Insights principais:
Nem tudo que importa precisa ser provado com dados em tempo real — visão estratégica ainda vale.
SEO técnico é a fundação silenciosa que sustenta grandes negócios digitais.
A pressa por hacks pode sabotar a construção de vantagens competitivas sustentáveis.
📚 LEIA A OPINIÃO COMPLETA:
🔗 Liam Moroney: "A obsessão por dados que esquece de construir valor"
🔗 Adam Lasky: "SEO técnico é a infraestrutura invisível do futuro"
🌐 EXPERIÊNCIA DO CLIENTE ——————————
Engajamento real: muito além da automação e do lead scoring
Falar de experiência do cliente virou moda — o problema é que muita gente acha que experiência é mandar um e-mail automático de boas-vindas e esperar que a mágica aconteça.
Na prática, sem entender o comportamento real do cliente, o marketing vira um show de ilusionismo de baixa categoria. 🎩✨
Com opinião de Jacalyn Beales
“Lifecycle marketing is your strategy for engaging customers across their entire journey — from awareness to advocacy." — Jacalyn Beales
Jacalyn Beales faz abre a conversa: confundir "lifecycle marketing" com "lead lifecycle" é como trocar o mapa do tesouro por uma lista de tarefas.
Enquanto muitos times ficam obcecados com a movimentação dos leads no pipeline de vendas (MQL, SQL, SQX, XYZ...), o que realmente importa é acompanhar a jornada emocional e comportamental do cliente.
Se ignorarmos essa diferença, a experiência do cliente vira uma sequência robótica de mensagens sem alma — aquele clássico caso de "fizemos tudo certo, mas ninguém se apaixonou pela marca".
O que Jacalyn propõe é simples:
Desenvolva estratégias que tratem o cliente como uma pessoa em movimento — não como um lead estacionado numa planilha.
Quem entender isso, constrói relacionamento. Quem não entender, vai precisar cada vez de mais budget para dizer "olha pra mim!" no megafone da mídia paga.
➔ Insights principais:
Engajar o cliente exige entender sua jornada real — não apenas seu status no pipeline.
Experiência fragmentada mata valor de marca mais rápido que concorrência agressiva.
Lifecycle marketing é um investimento em amor à marca, não apenas em vendas.
📚 LEIA A OPINIÃO COMPLETA:
🔗 Jacalyn Beales: "Marketing de jornada real vs. Marketing de planilha"
💡 LIDERANÇA E GESTÃO ————————————
Liderar é soltar as rédeas, não puxar o freio de mão.
Se liderança fosse apenas uma questão de dar ordens, não teriámos uma vasta literatura para questionar e nos provocar sobre liderar.
Na prática, muita gente veste o título de líder, mas não foi preparado ou entendeu que não há mais a dinâmica entre suseranos e vassalos.
Com opiniões de Thiago Henrique Fagundes, Nicole Negredo e Ritchie Mehta
“Talk in outcomes, not outputs. Master the numbers. Lead beyond marketing." — Ritchie Mehta
Thiago Henrique Fagundes entrega logo de cara uma realidade: escalar o time antes de validar ICP, produto e sucesso do cliente é o caminho mais curto para transformar o Customer Success em "time de emergência", tapando buracos estratégicos, e que isso é decisão de cima.
Enquanto isso, Nicole Negredo não faz rodeios quando diz o que muitos preferem ignorar: o microgerenciamento mata mais empresas do que a concorrência.
Quando o CEO acha que precisa aprovar até legenda de Instagram, o marketing deixa de ser criativo e passa a ser um operador de vaquinha de fazendinha de jogo online — sem espaço para inovação e sem fôlego para o crescimento.
E para quem ainda acha que marketing é só "gerar leads", Ritchie Mehta eleva o nível da conversa: CMO bom não fala sobre outputs — fala sobre outcomes.
Quem domina números, resultados e impacto real conquista espaço no boardroom. Quem não domina... bem, acaba trocando de cargo antes da próxima reunião de planejamento.
O futuro da liderança de marketing, portanto, não é sobre controlar cada detalhe — é sobre criar ambientes onde estratégia, confiança e clareza de propósito aceleram tudo o que importa.
➔ Insights principais:
Escalar sem base sólida é apenas inflar problemas futuros.
Microgerenciamento é a âncora invisível que trava o crescimento.
Liderança de marketing precisa falar em impacto de negócio — ou perde o lugar na mesa do C-Level.
📚 LEIA A OPINIÃO COMPLETA:
🔗 Thiago Henrique Fagundes: "Escalar sem ICP é suicídio estratégico"
🔗 Nicole Negredo: "Microgerenciar é travar a inovação"
🔗 Ritchie Mehta: "Resultados > Atividades no boardroom"
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Curadoria: Lucas Röttgering