CONVERSA DE MAVERICKS: Como o ICP e a evolução das estratégias de marketing redefinem o sucesso das empresas
Esta é uma edição especial da Conversa de Mavericks
Hey Mavericks,
Esta é uma nova edição da sua newsletter preferida (assim espero!), ela surge a partir da conversa que temos a cada 15 dias no nosso grupo exclusivo de discussão dos Mavericks.(Em breve só para membros)
Não é à toa que temos conversas cada vez mais relevantes, os temas não nos deixa sermos rasos e, para dizer a verdade, ser raso está fora dos planos, afinal, estou falando de conversas com líderes que estão desbravando as pautas, o mercado também está discutindo.
E fica a dica, quando digo que o mercado está discutindo, me refiro as mesmas lideranças que vês ou outra escrevem por aqui na news, participam do grupo ou que aparecem na curadoria do O Compilado que você lê toda segunda-feira às 8:08.
Assim, esta edição é especial em diversas camadas para mim e, para você, se torna mais um bom conteúdo para colocar na sua lista de leitura.
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Vamos juntos, um conteúdo por vez!
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Como o ICP e a evolução das estratégias de marketing redefinem o sucesso das empresas
Durante o encontro recente promovido pelo grupo de discussão dos Mavericks, executivos e especialistas em marketing e estratégia debateram um dos temas mais críticos — e, paradoxalmente, ainda pouco dominados — pelas empresas: a definição e aplicação prática do ICP (Ideal Customer Profile).
Em uma discussão fluida e profunda, surgiram insights que apontam tendências e armadilhas que C-levels e líderes precisam considerar para impulsionar resultados sustentáveis.
A centralidade do ICP nas decisões estratégicas
Lucas Röttgering, o anfitrião do encontro, ressaltou a importância de diferenciar público-alvo e ICP: “O público-alvo é o que desejamos atingir; o ICP é a realidade, quem de fato converte. Sem a medição adequada da jornada de vendas, fica-se preso em suposições”.
Essa distinção permeou boa parte do debate. Para Ivania Rodrigues, CMO as a service, a definição do ICP é essencial para evitar dispersão de investimentos: “Quanto mais se ramifica o ICP sem necessidade real, maior é o risco de pulverizar orçamento e confundir a estratégia”, alertou.
Segmentação inteligente: foco e simplicidade
Ana Antunes trouxe à tona um dos desafios mais recorrentes no mercado: confundir segmentação de mercado com ICP. Ela destacou que identificar apenas segmentos como "educação" ou "e-commerce" não é suficiente. "É necessário cruzar informações como ticket médio, volume de interações e porte da empresa. Sem esses critérios, a segmentação se torna vaga", afirmou.
O consenso entre os participantes foi claro: a segmentação deve servir para refinar o ICP, não para diluí-lo. Mais dados não significam, automaticamente, melhor estratégia — uma lição essencial para organizações pressionadas pela avalanche de novas ferramentas digitais.
Ferramentas e a armadilha da complexidade
Outro ponto de grande convergência foi o uso, por vezes excessivo, de ferramentas tecnológicas. Ivania resumiu bem o sentimento coletivo: "Muitas empresas acumulam ferramentas que não integram, não consolidam dados e acabam subutilizadas. Isso mais atrapalha do que ajuda." A recomendação? Dominar poucas ferramentas com profundidade antes de expandir o arsenal tecnológico.
Lucas complementou: “O excesso de opções leva ao retrocesso. Estamos vendo muitos profissionais voltarem ao básico para manter a eficiência”.
Insights para líderes: estratégia viva e adaptável
A metáfora do "cliente real versus cliente ideal" também permeou a conversa. Daniel Damico, executivo de marketing, lembrou que a diferença entre quem se imagina atender e quem efetivamente consome precisa ser monitorada com cuidado: “O risco é construir uma marca desconectada da realidade de mercado”, pontuou, citando exemplos como a Nike Shox e o fenômeno cultural inesperado que transformou a percepção do produto.
No fechamento do evento, a ideia de um marketing mais dinâmico e menos dogmático ficou como norte para todos. "Nada é escrito em pedra. O mercado muda, o cliente muda, e a nossa estratégia precisa acompanhar", concluiu Ivania.
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A conversa mediada por Lucas Röttgering teve participação de: Ana Antunes, Ivania Almeida, Daniel Damico
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