O MARKETING ESTÁ MORTO E VOCÊ SABE O PORQUÊ
A diferença entre sucesso e fracasso no marketing está na capacidade de ajustar o curso sem perder o foco nos objetivos principais.
Hey Mavericks,
Esta é a última edição do ano de 2024 e afinal foi um dos mais longos anos deste que vos fala e edita esta newsletter.
Obrigado a todos que ficaram e aos que estão chegando. Não são poucos.
Por isso deixo o ano com um texto que reforça a discussão do primeiro argumento e que carrega o nome desta newsletter.
Talvez vire uma tradição para a última edição do ano e quem sabe no ano que vem trago mais collabs para escrevermos juntos!
Mas uma coisa eu digo para vocês: 2025 teremos muita coisa boa e já está no forno e amplia e muito as discussões que trago por aqui e com O Compilado, lá no linkedin.
Um abraço a todos que estão lendo agora esta edição e boas festas e resoluções.
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Vamos juntos em 2025, um conteúdo por vez!
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SEU RESUMO EXECUTIVO
Vamos direto ao texto hoje!
O MARKETING ESTÁ MORTO E VOCÊ SABE O PORQUÊ
O marketing é como o rock.
Já tentaram decretar sua morte inúmeras vezes, mas ele sempre volta, mais forte e melhor do que antes.
Porém, se você olhar de perto, vai perceber que a mágica não está em repetir fórmulas, mas em se adaptar, se reinventar, surpreender.
Mas sejamos honestos: nem sempre é simples.
Existe uma linha tênue entre acreditar que algo vai durar e perceber que, na verdade, ele já mudou.
Isso me lembra de uma experiência pessoal. Liderando o marketing de uma startup em ascensão, criamos um plano estratégico sólido, desenhado para um ciclo de um ano. Tudo planejado, pensado e, confesso, com um toque de otimismo.
O problema? Em menos de seis meses, o cenário mudou. O que parecia uma visão estratégica virou uma corrida contra o tempo, e o que seria executado em um ano precisou ser compactado em metade desse prazo.
A lição?
Estratégia e tática podem parecer conceitos opostos, mas, no mundo real, elas frequentemente se misturam.
E a diferença entre sucesso e fracasso muitas vezes está em saber quando ajustar o curso, sem perder o foco nos objetivos principais.
O marketing não é um trono estável; está mais para um palco.
E, como no famoso conto do rei nu, confiar demais na ideia de que temos tudo sob controle pode nos expor de formas que não gostaríamos.
O rei acreditou que sua "estratégia" era sólida, apenas para descobrir que estava vulnerável diante do público.
No marketing, assim como na vida, não há espaço para ignorar o que está ao redor.
Na prática, isso significa uma coisa: não podemos nos apegar à ideia de que estratégias são imutáveis.
Claro, o que diferencia estratégia de tática é a duração e a profundidade do impacto.
Mas, quando o ambiente muda – seja por uma disrupção tecnológica, mudança no comportamento do consumidor ou simplesmente uma reviravolta no mercado –, as linhas entre estratégia e tática podem desaparecer.
E isso não é um problema. Pelo contrário. A capacidade de revisar suas decisões, de reavaliar seu plano e até mesmo de descartar o que não funciona mais é o que separa os profissionais medianos dos grandes estrategistas.
Pense nisso: quantas vezes nos agarramos a ideias porque elas parecem boas no papel?
Um plano de 12 meses soa como algo robusto, mas, no ritmo que as coisas mudam, não é quase inevitável que precisemos ajustá-lo antes do final?
A verdade é que a estratégia é viva. E ela vive melhor quando há espaço para adaptabilidade.
No nosso mundinho de marketing, onde a inovação é constante, as ferramentas e tendências podem ter a cara de ideias brilhantes, mas também armadilhas que nos fazem gastar tempo demais no "como" e não o suficiente no "porquê".
Essa obsessão por acompanhar tendências pode nos cegar para o fato de que as mudanças nem sempre precisam ser radicais.
Às vezes, um ajuste sutil na direção é o suficiente para transformar um esforço comum em algo extraordinário.
E talvez a maior lição aqui seja lembrar que o marketing, assim como o rock, nunca morreu.
Ele está em constante reinvenção, desafiando o status quo, exigindo mais de nós.
Não se trata apenas de encontrar o próximo grande sucesso, mas de permanecer relevante enquanto o mundo muda. E, acredite, ele vai mudar.
Então, Mavericks, a pergunta que deixo é: estamos prontos para revisar nossas estratégias com a mesma ousadia com que as criamos? Porque no palco do nosso mundinho de marketing, quem para de tocar, sai do show - na analogia mais brega que pude encontrar.
Um abraço deste designer feito marketer e espero continuar com você em 2025.
ACIONÁVEIS DA EDIÇÃO: Recomendação às lideranças
Baseados na tese apresentada no texto, minha sugestão é que você faça um exercício pensando nestes desafios:
Apenas seja o líder que você precisa ser sem deixar de ser o líder que você quer ser.
QUOTE DA EDIÇÃO
“O marketing está morto, até que você perceba que quem está desinformado é você” —Lucas Röttgering
👋 Que bom ter você por aqui!
Espero que esta edição tenha te inspirado e provocado reflexões relevantes para o seu dia a dia como CEO, Founder ou CMO.
🚀 Quer continuar expandindo seus horizontes estratégicos?
Explore as edições anteriores
Te convido a conhecer meus conteúdos no LinkedIn: Compartilho diariamente insights e teses práticas sobre crescimento e estratégias para empresas.
🙏 Agradeço a leitura e o seu tempo!
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Nos vemos na próxima edição!
ANTES DE IR VOCÊ PRECISA CONHECER
O COMPILADO →
É uma curadoria semanal no linkedin sobre opiniões de colegas da rede com os assuntos que passaram mais de uma vez no feed e que valem a discussão.
🅾 Segunda-feira | “MARKETING”, siga a curadoria de Lucas Röttgering, cofundador da MiD Hub I A casa de conteúdo e discussão estratégica entre lideranças de negócio
🅾 Terça-feira | “CARREIRA”, siga curadoria de Ketelyn Jesus, VP de Finance na IBM
🅾 Quarta-Feira | “LIDERANÇA”, siga a curadoria de Danilo Toledo, Top Leadership Voice
🅾 Quinta-feira | “IA”, siga a curadoria Vinícius Chacon, VP Marketing na Pareto
🅾 Sexta-feira | “EXPERIENCIA DO CLIENTE”, siga a curadoria de Vivian Toledo, top CX voice
Esta foi a Edição número 65 desta newsletter.